Após diversas manifestações que duraram meses, os chilenos finalmente conseguem ver uma luz de esperança para sua política. Tudo isso graças a um plebiscito histórico no país, onde mais de 75% da população votaram a favor de mudanças significativas na Constituição.
A atual Constituição chilena é criticada, principalmente, em dois pontos. O primeiro é por Ela ser uma herança do governo ditatorial de Augusto Pinochet, que durou de 1973-1990. Outro fator é o de “dar um papel residual ao Estado na prestação de serviços básicos”.
“A Assembleia Constituinte será formada em um novo pleito em abril de 2021, com paridade de gênero (50% mulheres e 50% homens). Na votação de domingo, os eleitores também decidiram que a Constituinte não será mista, com metade dos assentos destinados a parlamentares em exercício, mas sim inteiramente formada por novos membros eleitos, sem necessidade de filiação partidária.”
Outro fator para a mudança da Carta, é que o Estado participe mais do fornecimento de sistemas básicos como educação e saúde, serviços que foram privatizados durante o Governo Pinochet.